-> Terapeuta é igual a psicólogo? Não,
então quem pode ser perito em psicologia? Psicólogos devidamente regulamentados
junto ao CRP.
-> Porque precisaríamos de uma 2ª
perícia? Para caso o juiz não estivesse confiante na primeira perícia, para
aumentar a fundamentação dele. Mas porque ele não estaria confiante? Uma
possibilidade é a outra parte ter um assistente técnico, e ele contestar a
primeira perícia, dizer que os testes e entrevistas realizados não foram
suficientes, então pode fazer com que o juiz fique em dúvida.
-> O juiz não substitui a primeira
perícia!
Instrumentos de Avaliação Psicológica:
Entrevista diagnóstica
-> Aspecto diferencial da avaliação
psiquiátrica
Testes Psicológicos:
-> São instrumentos de avaliação ou
mensuração de características psicológicas, que constituem um método ou uma
técnica de uso privativo do psicólogo.
Tipos de testes psicológicos utilizados
Psicométricos:
* Tarefas estruturadas;
* Descrição quantitativa;
* Medidas estatísticas;
* Respostas restritas.
Projetivos:
* Estímulos ambíguos;
* Respostas livres, abertas.
Padrão Ouro:
- Exames de neuroimagem
- Testes psicológicos
- Entrevistas
-> Qual das
3 é o padrão ouro da psicologia? O que de melhor a psicologia pode fazer.
* Exames de neuroimagem não são suficientes
para usarmos mais, são mais usados em pesquisas, mas pode ser que em algum
tempo usemos mais isso. Neste momento ainda não são, porque ainda estão sendo
utilizados, mas provavelmente a evolução desses exames ao longo do tempo os
torne padrão ouro, que ainda não são, para alguns tipos de psicopatologias,
normalmente aquelas que estão relacionadas com alterações neuroquímicas do
cérebro, como depressão, bipolaridade, ansiedade, já aquelas psicopatologias
que têm um fundo de personalidade esses exames provavelmente nunca vão fazer
grande diferença. Nesse momento esses exames ainda não são padrão ouro, porque
eles ainda estão sendo estudados. Os testes psicológicos são super objetivos,
tem a vantagem de serem “imparciais” na medida que a gente não pode direcionar
o teste, mas eles costumam ter várias pequenas falhas, e uma delas é essa, são
suscetíveis a pessoa alterar as suas respostas sem que a gente tenha a
possibilidade de buscar uma outra forma de averiguar aquilo, embora a maior
parte dos testes psicológicos hoje têm uma margem que é exatamente a margem
onde sugere que a pessoa pode estar falando a verdade ou não, a maior parte dos
testes têm algumas questões que se sugere que é possível que essa pessoa não
tenha dado respostas verdadeiras nas perguntas feitas. Os testes psicológicos tem
uma série de limitadores. Eles servem principalmente para auxílio, podem trazer
coisas que não se verifica em entrevistas, ou quando tenho pouco tempo e muitas
pessoas para avaliar. O padrão ouro na psicologia continua sendo a entrevista,
temos vários tipos de entrevistas, mas deve ser feita por um profissional experiente,
teremos a perícia psicológica e algum teste para dar suporte a entrevista. A perícia
dela não pode ser ignorada porque ela não utilizou o teste, porque os testes
são só um complemento.
Testes Psicométricos: Objetivos. Soa
mais fáceis de analisar.
Testes Projetivos: Estímulos ambíguos.
Normalmente as manchas. Analisados por pessoas que entendem, não é tão fácil.
Teorias da Personalidade
-> O que é personalidade? Todo mundo
tem personalidade? Sim, então porque dizem “fulano tem personalidade”? Esta
frase não tem nenhuma explicação técnica. Nascemos com nossa personalidade?
Não, a adquirimos ao longo da vida. O que seria a personalidade se adquirimos
ela? São as características que definem uma pessoa, como, por exemplo, ser
tímido, extrovertido, etc. Personalidade tem algo a ver com genética/fatores
natos? É por experiências de vida? É possível que tenhamos 2 personalidades?
Não é possível, a personalidade é única! Até quando essa personalidade se
constrói? Não podemos nascer com ela, porque há vários fatores que influenciam,
podemos nascer com algumas características que nos influenciam, principalmente nos
primeiros anos de nossa vida, mas não são nossas experiências, então nascemos
sem personalidade, embora alguns de seus elementos estejam lá. Sabemos que o início
é quando nascemos, quando que acaba? Quando a pessoa morre? A personalidade
implica em mudança, quando estamos vivos, ela pode mudar. Nossas
crenças/valores. Quando mais mudamos? Nossas primeiras mudanças ocorrem nos
primeiros anos de vida, não nascemos com nosso sistema cognitivo maduro, não nos
lembramos de quando tínhamos 1 ano, porque o sistema cognitivo não estava
maduro ainda. Vamos estabelecer nosso padrão de personalidade na faixa que vai
dos 5 aos 20 anos. Depois que estabilizamos, a mudança tende a ser menor. Nossa
vida muda muito dos 20 aos 30 anos, mas nossa personalidade não muda tanto! Por
exemplo, se aos 20 anos eu penso que roubar é errado, vou mudar aos 30 anos?
Provavelmente não! Quem acha que desviar 10 ou 15 milhões de reais não tem
problema, ou quem acha que matar 10 ou 15 pessoas também não tem problema, não
tem como resolver esses problemas! Qual a melhor medida de segurança para não
contrairmos HIV via sexual? Não é preservativo, e sim não tendo relações sexuais.
É a mesma coisa aqui, a melhor medida para um assassino em série é mantê-lo
excluído de todo mundo? À medida que nos aproximamos da idade adulta, a personalidade
para de mudar tanto, mas continua mudando muito pouco, minha vida muda, mas os
valores normalmente ficam iguais. Os valores são parte importante da
personalidade, mas tem outros aspectos também! Mas a inteligência, por exemplo,
também é da personalidade. As maiores mudanças ocorrem nas 2 primeiras décadas
de vida. Quando alguém tem um desvio de personalidade é um problema bem grande,
porque o elemento biológico não é tão grande assim, então não há medicação para
ajudar no tratamento, e também porque depois que a personalidade se
estabeleceu, ela muda pouco ao longo da vida, é difícil de mudar, até dá, mas é
um tratamento muito mais demorado que os normais, como a depressão.
-> Ao longo dos séculos, a discussão
sobre as características essenciais da pessoa foram tema de acalorados debates
em muitas ciências: Filosofia, psicologia, antropologia, medicina, etc. Entre
tantas tendências, destacaram-se duas ideias centrais, que em determinado momento
eram tidas como opostas:
* As diferenças entre duas pessoas se
justificariam pelas influências ambientais – baseada na ideia de que os seres
humanos são criados iguais quanto a sua capacidade potencial. Rousseau – “a
sociedade corrompe o homem”.
* As diferenças entre duas pessoas se
justificariam a medida que o comportamento humano é sustentado pela sua herança
genética.
* Há um meio termo, que é mais aceito,
diz que na verdade a gente tanto é influenciado pelo ambiente (experiências de
vida, crenças e valores). Uma coisa que nos influencia muitos são
principalmente os modelos parentais, que são pai e mãe ou quem fez essa função,
não há criança que não tem alguém que fez essa função, se a criança viveu,
cresceu e se desenvolveu, alguém fez a figura de pai ou mãe, pode ter feito
muito mal feito, pode ter mudado a cada 6 meses, mas fez, senão a criança morre,
não existe aquela história de que a criança foi largada na floresta e lobos
cuidaram dela, isso é lenda! O que é verdade quando temos 5 anos de idade? O
que os pais passam, ou quem fez esse papel, esse é o tamanho da influência
deles! As nossas primeiras crenças são muito definidas pelo nosso ambiente e
pelos pais, ou pelas pessoas que fazem papel de pai e mãe. É mais difícil
alguém de 30 anos do que ajudar alguém de 5 anos. Um evento na vida não torna
ninguém um doente mental, a maneira que a pessoa que foi criada que pode
influenciar! Um elemento na nossa vida tem pouca influência no que somos, mesmo
sendo muito traumático, mas esse elemento compõe o cenário que ela vivia, por
exemplo, a menina que foi violentada sexualmente aos 7 anos de idade, isso vai
marcar ela, mas se ela tem uma família que a acolhe e tal, ela não vai ter a
personalidade tão influenciada por isso! A nossa personalidade não é tão
frágil, é construída ao longo de anos, então 1 só evento não muda nossa personalidade.
Ex.: A avó abusava a neta de 1 ano com uma caneta Bic, qual o prejuízo disso ao
longo da vida dela? Vai depender das memórias auxiliares dela, quem comentou
sobre isso, porque o organismo dela retém informações, até dessa época, mas o
problema é que não conseguimos recordar, porque muda nossa forma de memória,
como querer dar aula com um disquete hoje em dia! De fato, o que mais vai ser
influente é o como isso vai influenciar na vida da pessoa, como ela não
entender porque a família não se relaciona com a vó e ela não convive com ela.
Neste caso não se trata a criança de 1 ano, e sim a família, para eles
construírem um ambiente mais saudável possível para a criança, para o que
aconteceu com 1 ano não influencie tanto na vida dela, mas é difícil,
desestrutura a vida dela! Na maior parte das vezes, é muito difícil ter um
evento isolado, pode acontecer, como uma menina de 12 anos que foi violentada
sexualmente por operários, mas ela tinha uma família boa e tal, isso não vai
influenciar tanto assim a vida dela, até pode influenciar na vida sexual dela,
mas não necessariamente isso vai acontecer. Quanto mais próximo do que
aconteceu a pessoa se tratar, melhor, mas pode ser que a menina buscasse
tratamento só depois que ela pudesse pagar e ir sem que ninguém soubesse, porque
a família nem soube o que aconteceu, não é tão fácil de tratar como se ela
tivesse buscado ajuda no mesmo dia, mas dá para tratar!
Personalidade: Conjunto estruturado e dinâmico das características
inatas, das aquisições do meio e da história das experiências vividas que
organizam e determinam o comportamento do indivíduo.
-> Dentro da personalidade contém o
caráter e o temperamento, mas são coisas diferentes:
Personalidade: Pode-se afirmar que a personalidade é a unidade integrativa da
totalidade das características do indivíduo, a singularidade de cada um e a sua
relativa constância e estabilidade.
Caráter: É um padrão de valores da personalidade, como valores morais e
sociais, adquirido na família, na escola e nas interações sociais em geral. Se origina a partir de fatores como: integridade,
fidedignidade e honestidade. Está associado àquelas nossas ações que satisfazem
ou deixam satisfazer os padrões aceitos da sociedade.
Temperamento: Os fatores biológicos determinam no indivíduo o temperamento, que é
constituído de impulsos naturais. Ser irrequieto ou indolente, ser emotivo ou
não emotivo. A vida ensina o homem a controlar ou
a estimular seu temperamento.
4 linhas de
entendimento da personalidade:
Psicanálise:
-> Freud dizia que nada ocorre por
acaso. É uma teoria psicossexual, por razões históricas. Faz uma relação da
atividade sexual do ser humano com seu desenvolvimento. O importante é que
nosso estado consciente é a ponta de um iceberg, que é a menor porção de um
iceberg, e ele é grande na parte de baixo, fazia essa relação para dizer que
aquele conteúdo que a gente controla é mínimo perto das razões que realmente
controlam nosso comportamento, quer dizer que o que realmente nos motiva as
nossas razões e impulsos são inconscientes. Temos uma consciência, ela é importante,
mas o forte está na inconsciência. E essa inconsciência tem elementos do nosso
nascimento e dos nossos traumas de infância, dos nossos membros, das nossas
memórias, das fantasias que tivemos, estão todas no inconsciente.
-> Esta instancia de personalidade teria
3 divisões: o Id, o Ego e o Superego.
Id:
* Contém tudo o que é herdado, que se acha
presente no nascimento e está presente na constituição.
* Aonde estão os instintos - que
são a expressão psíquica daquilo que não conhecemos – a ele não se aplicam as
leis lógicas do pensamento.
Ego:
* É a parte do aparelho psíquico que está em contato com a realidade
externa. O Ego se desenvolve a partir do Id, à medida que a pessoa vai tomando
consciência de sua própria identidade.
* Tem como função aplacar as
constantes exigências do Id.
* Ele tem a tarefa de garantir a
saúde, segurança e sanidade da personalidade. Está sob seu domínio o movimento
voluntário
Superego:
* Esta última estrutura da personalidade se
desenvolve a partir do Ego.
* O Superego atua como um juiz
ou censor sobre as atividades e pensamentos do Ego, é o depósito dos códigos
morais, modelos de conduta e dos parâmetros que constituem as inibições da
personalidade.
-> Uma criança é Id, quando o bebe
está com fome, chora, quando fez xixi, chora, quando está com frio, chora, ele
sente e chora, ele é vontade, ele quer e quer agora, é impulso, nascemos Id.
Parte do Ego faz contato com o inconsciente. O Ego se desenvolve a partir do Id
a medida que a pessoa vai tomando consciência de sua própria identidade. Na
medida em que nascemos e começamos a conviver com nosso ambiente, com nossas
influências, vamos criando o Ego. O Ego tem como função diminuir o Id (no
inicio os pais são o Ego da criança), a pequena consciência que nós temos está sob
o domínio do Ego. O Superego é a última estrutura da personalidade que se
desenvolve. Dos 0 aos 5 anos temos o Id, desenvolvemos o Ego, e ao final dos 5
ou 6 anos temos os primeiros sinais do Superego, não tão desenvolvido quanto
quando crescemos mais, por isso que dizem que a época mais importante da nossa
personalidade é nos primeiros anos de vida. O Superego é um juiz ou sensor
sobre as atividades do Ego. Temos o Id que são as vontades, o Ego que vai
segurar as vontades do Id, temos o Superego que é o juiz, o chato, que diz que
está errado, que deveríamos fazer diferente, ele que nos traz o sentimento de
culpa, adulto é cheio de culpa, por exemplo, “eu devia ter estudado”, etc. O
Superego dá uma controlada nisso! Na psicanalise temos muitos autores, mas muda
muito pouco, muda mais no entendimento de quando isso ocorre!
Behaviorismo: Behavior = Comportamento.
Os comportamentalistas surgiram no início do século passado e foram até a
década de 70 muito influentes, eles diziam que aquilo que está na nossa cabeça,
entre o estímulo e a resposta não interessa, vão dizer que pensamento e emoção
é especulação, não tem como ver, a pessoa vai dizer o que pensa e o que está
sentindo, mas não tem como saber se é verdade. A única coisa que interessava a
eles era estudar o comportamento humano. Então, todas as leis de
condicionamento que usamos hoje em qualquer linha da psicologia herdamos dos behavioristas.
O problema do behaviorismo é que ele tem um sobrenome, que é radical, ou seja,
eles negavam a necessidade de que isso fosse ser ciência. O que é melhor para
eu mudar um comportamento: punir ou reforçar o erro? Dizem que as duas
funcionam, mas o que funciona mais? Dos 2 aos 3 anos não adianta falar, deve-se
dar castigo. A pessoa vai ficar traumatizada com o castigo, ela vai ficar
frustrada, mas essa punição é suficiente para traumatizar alguém? Em teoria
não, mas temos que ver se a punição é apropriada para o que aconteceu, por
exemplo, se a criança não fez o dever de casa, e eu espancar ela, não é o
adequado, pode traumatizar, mas se só proibir a criança de assistir TV por não
ter feito o dever de casa, não é traumatizante! Devemos punir ou reforçar? O que
funciona mais? Com o reforço trabalhamos com a possibilidade de a pessoa
entender mais o que ela fez de errado. As pesquisas entendem que os 2
funcionam, mas o que elas guardam mais que fez algo errado, é reforçar! A única
variação disso vai ser algum desvio cognitivo, algum desvio de personalidade já
em uma pessoa adulta, que se não puder resolver com reforço, deve-se punir, mas
se pegar crianças saudáveis, é melhor o reforço, mas os 2 funcionam, se eu
punir a criança, ela vai fazer as coisas certas, mas o que mais dura é o
reforço, se ela se sentir bem por fazer, vai ser bom, mas se ela for punida,
ela vai se sentir só aliviada, mas ela em si não vai absorver isso. No inicio é
um condicionamento, ela não entende o que ela está fazendo e porque e sim ela faz porque os pais dizem que é o
certo.
Humanismo: É uma ênfase totalmente
alternativa dentro do campo da psicologia, que não trabalha com psicopatologia,
é uma ênfase que trabalha com a ideia de que a pessoa é livre e pode fazer suas
escolhas, e em termos de psicologia isso é muito questionável. Trabalha basicamente
com a consciência do ser, eles não negam a existência do inconsciente, mas eles
estão mais interessados que a pessoa trabalhe com a sua consciência de quem ela
é. Vai ter um conceito pelo “self”, que é o autoconceito, que é a visão que a
pessoa tem de si mesma, baseada nas experiências passadas, nas estimulações
presentes e nas expectativas futuras. Vão falar que a personalidade se
desenvolve na medida em que o “self” se desenvolve, eles dão muita ênfase no
presente, dizem o que aconteceu na vida da pessoa é importante e o que pode acontecer
também é importante, mas o que importa é o aqui e agora! Dão ênfase em que
temos liberdade para fazer escolha, então independente do que tenha acontecido,
podemos fazer diferente agora. É mais filosófica do que prática. Tem poucos
estudos, não tem estudo experimental, tem poucos estudos de forma geral, é uma
teorização, mas tem usa importância e relevância.
Cognitivismo: A psicologia cognitiva se
desenvolveu por 2 linhas distintas que não eram as mesma coisa, mas que se
encontraram ao longo do tempo, uma delas eram os estudo dos processos básicos
(memória, atenção, linguagem, estudos laboratoriais), e outra eram de pessoas
que teorizavam a respeito do que chamava de teoria cognitiva. Essas teorizações
e esses experimentos correram em paralelo durante 2 décadas, e lá por volta da déc.
de 70 eles se aproximaram, mesmo porque alguns conceitos da terapia cognitiva,
algumas teorias e priorizações já tinham explicações para as pesquisas de
processo básicos. Foi uma aproximação, tínhamos de um lado o pessoal
laboratorial, que tinha muita informação, e ela não se encaixava nessa teoria
da psicologia, e por outro lado tinha um novo elemento teórico surgindo que se
aproximava muito das explicações que o pessoal conseguia encontrar em laboratório,
então elas se aproximaram, mas elas continuam sendo cosias distintas, o
pesquisador em psicologia cognitiva não é um terapeuta cognitivo, mas eles
falam um a língua muito próxima/semelhante, essa semelhança chegou a tal ponto
que hoje a terapia cognitiva, muitos avanços dela e muitas mudanças nas suas formulações
teóricas e na sua prática clínica se dão em função das descobertas da
psicologia cognitiva. E a medida que vai se avançando o estudo da memória, a
medida que vai se explorando o estudo das emoções do ponto de vista básico,
isso vai sendo incorporado pela teoria, e aquilo que as pesquisas não conseguem
explicar (porque pesquisa não explica tudo), a teoria cognitiva vai sugerindo
explicações teóricas para aquilo que ainda não é possível de ser observado. E a
principal situação do cognitivismo é que o cognitivismo fala que entre a resposta
e o estímulo existe a percepção humana, e ela tem elementos de cognição e de
emoção (pensamento e emoção) que são os fundamentais para justificar o
comportamento humano.
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